A uma semana da ceia de Natal, os portugueses continuam às compras. Na Baixa do Porto, há quem diga que está tudo mais caro e por isso procura alternativas mais em conta.
Os comerciantes estão satisfeitos, mas revelam que houve mais procura na primeira quinzena de dezembro. Quem compra diz que tudo está mais caro e procura alternativas mais baratas.
A época natalícia parece trazer mais movimento ao comércio tradicional.
No Mercado do Bolhão, no Porto, algumas pessoas dizem já ter comprado tudo. Outras estão ainda a começar.
"Neste momento, já comprei tudo (...) queijos e frutos secos", diz uma cidadã.
Por outro lado…
"Olhe, não comprei nada (...) temos de pensar no orçamento, não é?".
Orçamento que, este ano, a inflação e o aumento do custo de vida vieram encurtar. E quando a carteira aperta, há que reduzir os gastos ao essencial.
"É o comer (...) comida tem de ter"
Aqueles que não abdicam de ter uma ceia de Natal bem recheada, veem-se obrigados a procurar alternativas mais em conta.
"Um bocadinho de retenção (...) menos quantidade"
Apesar das queixas dos consumidores, quem vende diz que o negócio vai bem.
Houve mais movimento na primeira quinzena do mês, mas esperam que os compradores de última hora lhes encham as caixas registadoras.
"Estes dias (o negócio) tem estado mais paradinho (...) vem mais gente na véspera".
Nesta banca, o Natal começou há já alguns meses. Em setembro, já se apontavam encomendas de bacalhau. Agora, é tempo de levantá-las.
O protagonista da ceia está ligeiramente mais caro, principalmente o que já vem cortado.
"Fica mais caro (...) tem mais carne, não é?"
Mais caros estão também o azeite, os ovos e o queijo.
"Os frutos secos estão mais ou menos ao mesmo preço (...) mais de 80%"
"O queijo da Serra da Estrela (...) as pessoas optam por uma opção mais barata"
Seja mais barata ou mais cara, não pode faltar o sabor a Natal.