Economia

"Senão não vendemos nada": comerciantes suportam 6% do IVA Zero

Após o fim do IVA Zero, muitos comerciantes não consideram benéfico voltar aos preços com IVA, tendo em conta que o prejuízo seria maior do que suportar, por agora, essa diferença.

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O preço do cabaz de produtos essenciais subiu sete euros e meio depois do fim do IVA Zero. As contas da DECO mostram que o aumento fica abaixo do valor do imposto. Muitos comerciantes dizem mesmo que, para já, estão a suportar o valor do IVA para não sobrecarregar os clientes.

O IVA está de volta para os 41 produtos considerados essenciais, mas os preços não estão a subir ao mesmo ritmo.

Em alguns casos, o valor do imposto ainda não chega à carteira do consumidor.

“Estou a suportar os 6% não acho que consiga aumentar a carne de porco senão não vendemos nada, ficamos parados”, disse talhante.

Para os pequenos comerciantes, os aumentos até agora estão limitados praticamente apenas ao valor do imposto.

Nas compras, a reposição do IVA sente-se sobretudo nos produtos mais caros.

Na comparação feita pela DECO, o valor do cabaz de produtos essenciais subiu sete euros e meio, ou seja, 5,3% em média abaixo dos 6% da reposição do IVA.

Mesmo se em alguns casos os aumentos foram bem superiores, como no óleo alimentar, iogurtes líquidos ou na pescada.