Os números indicam que a o Reino Unido está oficialmente em recessão. De acordo com o Gabinete de Estatísticas Nacionais (ONS), O Produto Interno Bruto (PIB), importante para o crescimento económico, diminuiu 0,3% entre outubro e dezembro do ano passado.
Esta queda é mais acentuada do que se previa, que, segundo os economistas, seria de apenas 0,1%. Acontece também depois de um crescimento económico negativo entre julho e setembro.
Ainda que as recessões anteriores tenham sido duradouras, como durante a crise financeira à escala global de 2008 e 2009, é esperado que esta seja moderada e de curta duração. Esta recessão poderia ainda levar os responsáveis pela fixação das taxas de juro no Banco de Inglaterra a reduzirem as taxas de juro mais cedo e a reduzirem o valor dos empréstimos.
O poder de compra dos consumidores diminuiu pelo elevado custo de vida, pela elevada inflação e pela subida do preço da energia.
Rishi Sunak, primeiro-ministro do Reino Unido, também não beneficia destas notícias, visto que os Conservadores fizeram do crescimento da economia uma das suas cinco principais promessas.
Keir Starman, líder da oposição, afirma que o Governo britânico falhou "na mudança de página de 14 anos de declínio económico", prometendo, no X, "devolver o futuro aos britânicos".
