Famílias, empresas e o Estado, por uma razão ou outra, todos devem dinheiro aos bancos, e a soma dessas dívidas é o chamado endividamento da economia, que pelos dados do Banco de Portugal, divulgados esta quinta-feira, chegou em dezembro a 803,1 milhões de euros, mais 4.200 milhões do que no ano anterior.
Portugal fechou, assim, 2023 ainda mais endividado do que já estava, mas como a economia cresceu proporcionalmente mais do que as novas dívidas, o endividamento português em percentagem do PIB até desceu para 301%. O número é gigante e ainda assim é o mais baixo desde pelo menos 2007.
Foi o setor público quem mais se endividou em 2023, num total de 2.500 milhões de euros em novas dívidas. As empresas também ficaram a dever mais 1.700 milhões, e só as famílias conseguiram reduzir o endividamento em mil milhões de euros.