São 75 anos de história de uma companhia que para muitos é sinónimo de Portugal. Corria o ano de 1949 quando partiu de Lisboa o primeiro avião da TAP com destino a Londres.
"É de certeza uma das mais importantes porque, é de certeza, uma das que tem mais história. Portugal e Inglaterra têm uma das mais antigas alianças da história, senão a mais antiga. E fazer parte desse exercício é fantástico. (...) Transportamos mais de 3 milhões de pessoas por ano, o que é impressionante para uma companhia como a nossa", explicou Luís Rodrigues, presidente da TAP.
A data foi celebrada, com convidados, na embaixada de Portugal em Londres. Um momento aproveitado para garantir que a TAP está bem e recomenda-se, apesar dos resultados negativos do primeiro trimestre.
"Os resultados do primeiro trimestre são piores que os do primeiro trimestre do ano passado, mas são melhores que o nosso orçamento. Portanto, era algo que nós já sabíamos que ia acontecer por conta do processo de transformação que a companhia está a ter. Nós fizemos um enorme investimento em pessoas, que é isso que está a ocorrer agora, e vamos ter os resultados daí para a frente. Temos toda a confiança que vamos atingir os nossos objetivos este ano em termos financeiros operacionais", acrescenta Luís Rodrigues.
2024 será o primeiro ano em que todos os trabalhadores terão a recuperação integral dos salários.
O presidente da TAP acredita que o impacto nas contas da companhia será positivo.
"As pessoas estão motivadas para trabalhar, sentem que estão a ser pagas justamente por aquilo que fazem, portanto têm entrega desde o primeiro momento. Essa produtividade que nós pedimos a toda a gente que acontecesse, e isso está a ocorrer, e portanto todos os indicadores operacionais estão a melhorar".
Quanto à privatização da TAP, Luís Rodrigues deixa um apelo: “Gostaria muito que a TAP, e o tema da privatização da TAP e do aeroporto, fosse um tema de consenso politico alargado. Não digo unanimidade, já sabemos que isso é impossível, mas consenso politico alargado e não de divisão entre os partidos políticos. Já basta de divisões e gostaríamos de alinhar todos na mesma direção e construir uma marca em que é fundamental que fizesse o país ter orgulho naquilo que tem”.
A rota Lisboa-Londres é aposta para manter. Todas as semanas 81 voos ligam as duas capitais.