Economia

Crise na habitação: como resolver a situação que Portugal enfrenta?

Cascais, Oeiras e Lisboa são os concelhos mais caros do país. Viver na Grande Lisboa não está ao alcance de todas as carteiras. Segundo o INE, nos primeiros três meses do ano, os preços da habitação aumentaram 5% em comparação com o mesmo período do ano passado.

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Os preços das casas e os baixos salários estão a levar muitas pessoas a viverem em quartos por falta de dinheiro. Os empresários do setor avisam que é preciso construir milhares de habitações.

Cascais, Oeiras e Lisboa são os concelhos mais caros de Portugal. Viver na Grande Lisboa não está ao alcance de todas as carteiras. Segundo o INE, nos primeiros três meses do ano, os preços da habitação aumentaram 5% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Para quem vende diariamente casas, a razão para o mercado estar desta forma deve-se à falta de casas e soluções. Já a compra de habitação por parte dos estrangeiros não é desvantajoso, como muitos pensam, disse, à SIC, a CEO da Remax Portugal, Beatriz Rubio.

Foram, aliás, os estrangeiros que pagaram mais dinheiro pelos imóveis em território nacional.

Para além do problema da falta de casas, à semelhança do que acontece um pouco por toda a Europa, - que resulta da crise de 2008 e do pós-crise-, há também outras razões para o estado atual da habitação: o problema crónico dos baixos salários.

Para os profissionais do setor imobiliário, o pacote de medidas do Governo para a compra da primeira casa para os jovens até aos 35 anos já está a produzir efeitos e duvidam que façam aumentar ainda mais os preços.

Jovens estão a adiar escrituras da casa para beneficiar de isenção de IMT e Selo

O executivo de Luís Montenegro já aprovou em Conselho de Ministros a redução do IVA na construção para 6%, mas o ministro das Finanças duvida da eficácia da medida.