Economia

Crédito à habitação: taxa de juro volta a descer

É a sexta descida consecutiva. A taxa de juro implícita no conjunto de contratos de crédito à habitação fixou-se em 4,48%, uma descida de 2,6 pontos base face a junho. Para setembro está marcada mais uma reunião dos governadores da zona euro.Em Frankfurt, vão decidir o rumo das taxas depois da última pausa.

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A taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação desceu pelo sexto mês consecutivo para 4,48% em julho. Os dados do Instituto Nacional de Estatística revelam também que a prestação média mensal para quem tem crédito da casa aumentou 35 euros em comparação com julho do ano passado.

É a sexta descida consecutiva. A taxa de juro implícita no conjunto de contratos de crédito à habitação fixou-se em 4,48%, uma descida de 2,6 pontos base face a junho.

Trata-se da taxa de juro mais baixa desde outubro do ano passado.

Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE) e revelam também que nos novos contratos, celebrados nos últimos três meses, a taxa desceu para 3,71%.

Estas reduções estão associadas à tendência de queda das taxas Euribor, que têm vindo a diminuir há vários meses, depois do primeiro corte nas taxas diretoras do Banco Central Europeu (BCE) em junho e do mini crash nas bolsas mundiais.

Ao contrário das descidas das taxas, a prestação média paga ao banco aumentou 1 euro face a junho para 405 euros, mas se compararmos com a prestação de há um ano o aumento foi de 35 euros.

A maioria dos novos contratos de crédito à habitação estão associados à taxa mista, ou seja, um período inicial de juros fixos mais baixos e já representam 25% da carteira total de crédito à habitação.

De acordo com o INE, a capital médio em dívida das famílias com empréstimo da casa no conjunto de todos os contratos aumentou 250 euros em julho para 66 mil euros.

Para setembro está marcada mais uma reunião dos governadores da zona euro.

Em Frankfurt, vão decidir o rumo das taxas depois da última pausa. Os analistas dos mercados financeiros acreditam num segundo corte devido ao abrandamento das economias e da inflação, mas Christine Lagarde prefere não se comprometer com mais uma descida em setembro.