Entre janeiro e setembro, a Galplucrou 890 milhões de euros, mais 172 milhões do que no mesmo período do ano passado. É o resultado mais alto de sempre nos primeiros nove meses de um ano.
O presidente executivo da Galp, Filipe Silva, fala em resultados "robustos", naquele que considera ser um ambiente desafiante com preço e margens mais baixas.
Olhando apenas para os números dos últimos três meses, os resultados líquidos da petrolífera fixaram-se nos 266 milhões de euros.
Este valor representa um abrandamento, face aos 299 milhões de euros registados no trimestre anterior, mas, ainda assim, fica acima das estimativas e é um incremento de 27% face ao mesmo período do ano passado.
O desempenho da empresa desde janeiro até ao último mês foi alavancado sobretudo pelo segmento industrial e pela comercialização de gás natural e eletricidade.
A comercialização de gás natural cresceu 16%e a venda de eletricidade disparou 88%.
Na indústria, a empresa aumentou em 8% a quantidade de matéria-prima refinada em Sines, mas a margem de refinação - a diferença entre o custo de aquisição do petróleo e o preço de venda dos produtos refinados - continua em queda.
Quanto à divida, a Galp fechou setembro com uma dívida líquida de mais de 1400 milhões de euros, mais 71 milhões do que no final do ano passado.