A SIC esteve esta manhã no mercado de Benfica, em Lisboa, onde Suliana trabalha há 16 anos. Com o aumento dos preços, faz o que pode pelo negócio e para não perder clientes, mas não está fácil.
“2025 teve muito [impacto] no aumento dos preços... na dourada, salmão, pescada. A pescada disparou o preço”
Isso mesmo mostra a análise do cabaz de 63 produtos essenciais feita pela Deco Proteste. Na última semana, a pescada fresca ficou quase 2 euros mais cara. Custa agora, em média, 14 euros o quilo e é um peixe “muito consumido” pelos portugueses.
Quem está atento às diferenças de preços diz escolher os mercados tradicionais.
A verdade é que, com os aumentos, os comerciantes notam diferenças nos hábitos de consumo: "[As pessoas] compram em menos quantidade, em vez de levarem dois quilos, levam um".
O preço do cabaz de alimentos essenciais tem aumentado desde o início do ano. Nas últimas duas semanas, ficou quase quatro euros mais caro e custa agora 240 euros. Mas se recuarmos três anos, o mesmo cabaz custava menos 52 euros.