Um dos temas mais falados desta semana tem sido o despedimento do ex-CEO da Nestlé, Laurent Freixe, por manter uma relação amorosa com uma subordinada direta, a qual não foi comunicada previamente, o que, segundo a multinacional suíça, constitui uma violação do código de conduta. Dois dias depois de o escândalo vir a público, a CFO Anna Manz revelou que, em maio, a empresa já tinha recebido queixas de "favorecimento indevido" por parte do francês de 63 anos.
A informação avançada pela Reuters, dá conta que, nessa altura, a Nestlé também foi informada da suposta relação amorosa entre Laurent Freixe e uma funcionária da multinacional suíça. Apesar de ter sido iniciada uma investigação interna supervisionada pelo conselho de administração, não foi encontrado nenhum indício que sustentasse as denúncias.
Segundo a CFO Anna Manz, na sequência de uma conferência para investidores, referiu ainda que Laurent Freixe "prestou uma declaração pessoal", garantindo que as acusações eram falsas e que não mantinha qualquer tipo de relação amorosa dentro da Nestlé.
O despedimento de Laurent Freixe do cargo de CEO só aconteceu depois de ter sido iniciada uma segunda investigação, que comprovou que o francês havia violado o código de conduta da multinacional.
Após a saída de Laurent Freixe, a Nestlé nomeou o suíço-austríaco Philipp Navratil para ocupar o mesmo cargo. Até então, desde o início deste ano, o empresário desempenhava a função de Vice-Presidente Executivo da Nestlé S.A. e CEO da Nestlé Nespresso S.A, de acordo com o seu CV.
