Economia

Mais um fecho surpresa: empresa têxtil de Guimarães encerra e deixa 100 funcionários na rua e sem salários

A situação é cada vez mais alarmante no setor têxtil. Fechou, de surpresa, mais uma empresa, desta vez em Guimarães, e deixou 100 pessoas no desemprego. Os trabalhadores depararam-se com a empresa fechada, esta manhã, quando regressavam de férias. 

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João e Davide Leite, de 24 e 47 anos, pai e filho, dedicaram os últimos anos à “Stampdeiyng”, empresa têxtil que os deixou na rua  e com salários por receber.  

São apenas dois trabalhadores num universo de 100, que encontraram os portões fechados a cadeado no dia que regressaram de férias.  

A unidade de estamparia, tinturaria e acabamentos de Guimarães foi comprada em 2018 pela empresa que adquiriu o Grupo Coelima. No último ano, já tinha havido sinais de quebra. 

A 24 de junho, a atividade laboral já tinha sido suspensa devido ao corte de gás por falhas no pagamento – e não terá sido a primeira vez. Mesmo assim, os trabalhadores não imaginavam este desfecho.  

De acordo com sindicato têxtil do Minho e Trás-os-Montes, a empresa deu entrada a um plano de revitalização a 21 de agosto. 

A SIC tentou falar com a Stampdeying, mas não obteve resposta.