O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1.965 euros por metro quadrado em agosto, uma subida homóloga de 18,1% e mais 20 euros do que no mês anterior, avançou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A entidade sublinhou que foram consideradas para a análise cerca de 31.700 avaliações bancárias, o que representa uma diminuição de 6,4% face a julho e de 0,3% comparativamente a agosto de 2024.
A subida mais intensa face a agosto do ano passado verificou-se na Península de Setúbal (+24,7%), enquanto a região do Oeste e Vale do Tejo apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior (+3%), não se tendo verificado qualquer descida em ambas as situações.
Segundo o Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação, publicado pelo INE, em agosto, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 2.269 euros/m2, um aumento de 22,6% face ao mesmo mês do ano passado.
Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2.991 euros/m2) e no Algarve (2.681 euros/m2), tendo o Centro apresentado o valor mais baixo (1.472 euros/m2).
A maior subida verificou-se nos apartamentos de tipologia T1 (um quarto), com o valor mediano a subir 48 euros, para 2.914 euros/m2, enquanto os T2 e T3 aumentaram 27 e 15 euros, respetivamente, para 2.344 e 1.957 euros/m2.
Já nas moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.430 euros/m2 em agosto, o que representa um acréscimo de 10,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Os valores mais elevados observaram-se na Grande Lisboa (2.705 euros/m2) e no Algarve (2.479 euros/m2), registando o Centro e o Alentejo os valores mais baixos (1.063 euros/m2 e 1.140 euros/m2, respetivamente).
De acordo com o índice do valor mediano de avaliação bancária, a Grande Lisboa, o Algarve, a Península de Setúbal, a Região Autónoma da Madeira e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país em 50,5%, 33,7%, 19,6%, 16,3% e 5,2%, respetivamente.
Já as Beiras e Serra da Estrela, Alto Tâmega e Barroso e Alto Alentejo foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-52,5%, -50,4% e -50,4%, respetivamente).