Guerra Rússia-Ucrânia

António Costa defende trabalho conjunto na UE para ultrapassar crise económica, à semelhança do que aconteceu com pandemia

Primeiro-ministro defende a independência energética da UE e sublinha posição privilegiada de Portugal.

António Costa defende trabalho conjunto na UE para ultrapassar crise económica, à semelhança do que aconteceu com pandemia

O Ocidente enfrenta uma crise económica fruto da guerra que ainda decorre na Ucrânia. No Parlamento Europeu, o primeiro-ministro aconselha a UE a trabalhar em conjunto e relembra que a escalada de preços não pode ser combatida isoladamente.

“Estamos ainda a emergir de uma pandemia e já estamos confrontados com a guerra“, afirma António Costa, esclarecendo que a pandemia provou que, em conjunto, a UE consegue responder a problemas de alcance global.

Num discurso no Parlamento Europeu, o primeiro-ministro avisa que os Estados-membros devem tornar-se independentes das cadeias de valor externas à UE, no que toca ao abastecimento de bens essenciais. Para além disso, sublinha o papel de Portugal quando fala no setor da energia.

António Costa volta a defender uma alteração nos impostos na energia e a proposta vai ser trabalhada em conjunto com Itália, Espanha e Grécia.

“Há dois anos, nós já obtivemos uma autorização da Comissão para reduzir a taxa de IVA sobre a eletricidade em função dos níveis de consumo, de forma a que fosse não só financeiramente sustentável, mas que fosse uma medida amiga do ambiente, que não incentivasse o sobre consumo de energia, mas que permitisse que a redução do IVA fosse tanto maior quanto menor fosse o consumo de energia, de forma a termos política coerente com o Pacto Ecológico Europeu”, disse António Costa.

O chefe de Governo está esta quarta-feira em Bruxelas, onde participa numa conferência de alto nível sobre o Mecanismo de Recuperação e Resiliência.  

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