O impacto do aumento do preço dos combustíveis está a ter efeitos nas corporações de bombeiros. O primeiro serviço em risco é o transporte de doentes não urgentes. No distrito de Coimbra, que tem 21 corporações de voluntários, os responsáveis dizem mesmo que se está no limite e que o serviço pode mesmo parar.
É mais uma federação distrital de bombeiros a deixar o alerta para uma situação que afeta corporações por todo o país. Com o aumento do preço dos combustíveis, em Coimbra, o transporte de doentes não urgentes está por um fio. Há mesmo anúncios da suspensão do serviço, como é o caso de Cantanhede.
Os problemas de financiamento são antigos e a fatura dos combustíveis pôs a nu as dificuldades, dizem os responsáveis. Queixam-se da falta de apoios e que o pagamento de 51 cêntimos por quilómetro, fixado em 2012, é insuficiente.
Para já as dificuldades financeiras podem afetar o transporte de doentes não urgentes, mas, garantem as Associações Humanitárias dos Bombeiros, podem vir a ter implicações no combate aos incêndios. Por isso, pedem apoios imediatos do Governo.