O Governo concedeu aos concorrentes à reconversão da central a carvão do Pego mais 10 dias para se pronunciarem em relação à avaliação que foi feita das seis candidaturas, a qual colocou a Endesa na frente.
O relatório preliminar foi publicado a 4 de fevereiro de 2022 e concedido aos concorrentes o prazo de cinco dias úteis para a sua pronúncia em sede de audiência prévia de interessados. No entanto, de acordo com um despacho publicado esta sexta-feira e assinado pelo secretário de Estado da Energia, João Galamba, terá chegado um pedido de prorrogação do prazo que justificava essa necessidade com a “complexidade das matérias avaliadas”.
“Face à elevada complexidade das matérias e da avaliação em causa, e por forma a permitir que todos os concorrentes possam, de forma fundamentada e ponderada, pronunciar-se relativamente ao relatório preliminar do Júri do Procedimento, considera-se justificada a concessão de um prazo mais alargado do que o proposto”, justifica o Governo, em comunicado.
O relatório preliminar deu a melhor pontuação à proposta apresentada pela Endesa, que inclui componentes de energia eólica e solar fotovoltaica, armazenamento com baterias e produção de hidrogénio verde. Em segundo lugar ficou a Tejo Energia (atual proprietária da central a carvão do Pego), seguida da Greenvolt, do consórcio da Bondalti com a Brookfield , da Voltalia e da EDP Renováveis.