A taxa de inflação homóloga atingiu um novo máximo de 8,1% em maio, segundo uma estimativa rápida divulgada esta terça-feira pelo Eurostat.
A taxa de inflação homóloga de maio compara-se com os 7,4% de abril e a subida deve-se, principalmente, ao aumento dos preços da energia (39,2%), seguindo-se o setor da alimentação, álcool e tabaco (7,5%), o dos bens industriais não energéticos (4,2%) e o dos serviços (3,5%).
De acordo com o serviço estatístico comunitário, entre os 19 países do euro, a maior subida homóloga da inflação foi registada na Estónia (20,1%), seguida da Lituânia (18,5%) e da Letónia (16,4%).
Malta (5,6%), França (5,8%) e Finlândia (7,1%) apresentaram as menores taxas de inflação anual, em maio.
Em Portugal, o Eurostat estima que a inflação atinja os 8,1%.
A taxa de inflação na zona euro e UE tem vindo a acelerar desde junho de 2021, puxada pela subida dos preços dos combustíveis, e a atingir valores recorde desde novembro.
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