No ano passado, a Segurança Social registou um número recorde: mais 770 mil trabalhadores face a 2015, um aumento de 19,2%. Números que, destaca o ministério de Ana Mendes Godinho, traduzem “a capacidade de recuperação do emprego e a entrada na economia formal de muitas pessoas”.
Estes dados incluem trabalhadores por conta de outrem e trabalhadores independentes, refere o comunicado enviado esta segunda-feira às redações.
“O número de trabalhadores por conta de outrem atingiu 4,3 milhões pessoas, um máximo da última década. Desde 2015, o número cresceu 18,5%, com mais 668 mil trabalhadores”, já os trabalhadores independentes aumentaram 25,3%, ou seja, “mais 105 mil trabalhadores independentes declarados à Segurança Social desde 2015“.
De assinalar é também o facto de, “pela primeira vez”, as contribuições à Segurança Social terem atingido “cerca de 20 mil milhões de euros”. Desde 2015, “os salários declarados aumentaram 41,4%”.
“A média mensal dos salários com descontos para a Segurança Social subiu 4,5% no último ano, para um valor de cerca de 967 euros (mais 41,30 euros). Em 2020, a média mensal de remunerações declaradas rondava os 926 euros”, lê-se no comunicado.
Reagindo a estes números, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho diz que traduzem “a capacidade de recuperação do emprego e a entrada na economia formal de muitas pessoas, que passaram a fazer parte do sistema coletivo de proteção social“.
“Perante a maior crise do século mobilizámos recursos sem precedentes para apoiar a manutenção do emprego, demonstrando a importância do sistema de Segurança Social”, acrescenta, vincando ainda que estes aumentos têm ainda “efeitos positivos, determinantes para a sustentabilidade do sistema”.
Outro novidade é o facto de estes dados passarem, a partir desta segunda-feira, a estar disponíveis online no site da Segurança Social, em estatísticas.
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