Eleições Legislativas

Líder do Chega quer recuperar “voz” que Alentejo “tem perdido” no Parlamento

“Temos muita esperança nos resultados no Alentejo”, nas eleições legislativas marcadas para dia 30, afirmou.

Líder do Chega quer recuperar “voz” que Alentejo “tem perdido” no Parlamento

O líder do Chega, André Ventura, disse esta segunda-feira querer “recuperar” a “voz” que o Alentejo “tem perdido” no Parlamento e manifestou-se esperançado em que o seu partido mantenha a “tradição de bons resultados” na região.

“Temos muita esperança nos resultados no Alentejo”, nas eleições legislativas marcadas para dia 30, porque a região “precisa de um Chega forte no Parlamento”, afirmou André Ventura, em declarações à agência Lusa, durante uma arruada em Évora.

Segundo o deputado único do Chega, o Alentejo “tem perdido a sua voz” e o seu partido “tem sido provavelmente a sua única voz” da região na Assembleia da República, “só com um deputado”.

“Portanto, com mais deputados daremos muito mais essa voz ao Alentejo”, porque “o Chega quer recuperá-la”, prometeu.

Lembrando os resultados que obteve nas últimas eleições presidenciais e também os resultados do partido nas mais recentes autárquicas, de setembro passado, em que o Chega “obteve resultados muito elevados”, André Ventura frisou querer manter essa tendência.

Nas legislativas, “o que esperamos é a tradição que o Alentejo nos tem dado”

Nestas legislativas, “o que esperamos é a tradição que o Alentejo nos tem dado, que é uma tradição de bons resultados”, que permita “quebrar o domínio do PS e do PCP e eleger deputados em Évora, mas também nos distritos de Beja e Portalegre, afiançou.

Em termos nacionais, questionado sobre as reuniões mantidas hoje pela ministra da Administração Interna, Francisca Van Dunem, com os partidos políticos sobre as eleições de dia 30 e os constrangimentos que implicam em matéria de pandemia, Ventura repetiu o que já tinha dito de manhã.

Após o seu encontro com a ministra, em Lisboa, o líder do Chega defendeu um consenso para que haja as condições ideais para que se possa exercer o direito ao voto sem grandes constrangimentos “e que isto não se torne numa arma de batalha política”.

“Os portugueses querem poder votar, votar em segurança e ter a certeza de que os órgãos de soberania, o Parlamento e o Governo, tudo fizeram para garantir essa segurança”, disse, na altura.

Para o Chega, uma vez que não é possível alterar a lei eleitoral, deveria ser criado um circuito próprio para as pessoas em isolamento ou em confinamento, em cada escola e em cada secção de voto.

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