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Wikileaks. Justiça britânica recusa pedido de libertação de Assange

Vai continuar na prisão de alta segurança londrina de Belmarsh.

Wikileaks. Justiça britânica recusa pedido de libertação de Assange
Henry Nicholls

A justiça britânica negou esta quarta-feira o pedido de libertação de Julian Assange, fundador do Wikileaks, ao fim de 18 meses de detenção numa prisão em Londres. A decisão surge na sequência da recusa do pedido de extradição para os Estados Unidos.

Assange continuará assim a cumprir prisão preventiva no estabelecimento de alta segurança londrino de Belmarsh.

Justiça britânica recusa pedido de extradição de Julian Assange para os EUA

Na terça-feira, a justiça britânica recusou o pedido de extradição de Assange para os EUA, que pretendem julgá-lo por espionagem após a divulgação de centenas de milhares de documentos confidenciais.

A juíza Vanessa Baraitser, do Tribunal Criminal de Old Bailey, em Londres, justificou a decisão com a preocupação com a saúde mental de Assange e a possibilidade de cometer suicídio sob custódia nos Estados Unidos.

Julian Assange, fundador do Wikileaks
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O caso Wikileaks

Os Estados Unidos acusam o fundador do Wikileaks de ter colocado em perigo fontes dos serviços norte-americanos, o que Assange contesta.

Julian Assange foi preso em Londres em abril de 2019, depois de sete anos a viver na embaixada equatoriana, onde se refugiou após violar as condições da sua liberdade condicional por receio de ser extraditado para os Estados Unidos.