A consciencialização sobre o impacto da atividade humana no planeta Terra cresceu nos últimos anos. A temática das alterações climáticas passou a fazer parte do dia a dia e os eventos extremos tornaram-se mais frequentes. Furacões, tempestades tropicais e depressões ganharam nomes: Alex, Leslie, Ofélia passaram por Portugal e fizeram estragos.
Os países uniram-se para travar as emissões de carbono. O Acordo de Paris foi uma conquista histórica para o ambiente, colocando metas até 2030. Mas a temperatura continua a aumentar e os glaciares vão derretendo. A água é uma das preocupações e as energias renováveis uma aposta.
Por outro lado, Portugal continua a ser muito fustigado pelos incêndios. Em 2017, o incêndio de Pedrógão e os fogos de outubro destruíram uma grande área florestal e mataram pessoas e animais.
Falhou a gestão das florestas que continua a ser um problema que se arrasta há anos e falhou a área dos resíduos. Os cidadãos continuam a consumir mais do que a Terra produz, usando um cartão de crédito que nunca será pago.
Da geração mais nova surgiram apelos e protestos. A exemplo de Greta Thundberg, exigem aos políticos um futuro melhor.
Francisco Ferreira, da Associação Zero, Paula Nunes da Silva, da Quercus, e Pedro A. Neto, diretor-executivo da Amnistia Internacional Portugal, analisam os avanços desta década os problemas que ficaram sem resposta.