Há 10 anos celebrava-se o primeiro casamento homossexual em Portugal. Oito anos depois, em 2018, foi aprovada a lei que permite a alteração da identidade de género no Cartão de Cidadão a partir dos 16 anos. A legislação tornou-se mais inclusiva para a comunidade LGBTI, mas apesar das vitórias, ainda há caminho a percorrer para acabar com a discriminação.
O tempo não alterou os princípios da sociedade portuguesas, que continua a ser estruturalmente machista e patriarcal. A desigualdade de género deixou de ser um não-assunto e a luta pela igualdade saiu à rua.
No entanto, as vítimas de violência doméstica aumentam de ano para ano. O assédio sexual, a importunação sexual e a violação são formas de crime que ainda apresentam taxas residuais de queixas por parte das vítimas e taxas ainda mais residuais de condenações pela justiça.
A proteção de dados passou também a ser um assunto da ordem do dia. Se, por um lado, a nossa informação pessoal é usada para aumentar aperfeiçoar a publicidade aos nossos interesses, por outro as fake news e a manipulação política são um problema grave que está a afetar a democracia.
Veja também:
-
O Especial 2020: O FIM DA DÉCADA
-
Uma crise depois, como está a economia portuguesa?
-
Coligação, geringonça e selfies, o que mudou na política?
-
Incêndios, poluição, consumo e um acordo assinado em Paris
-
Um SNS fragilizado, as tecnologias novas e os tratamentos melhorados
-
Direitos humanos, discurso de ódio e igualdade racial