O padre de Samora Correia que esteve afastado por suspeita de encobrir abusos sexuais voltou a celebrar a missa.
Tanto a justiça como a igreja ilibaram o sacerdote para satisfação dos fiéis, cuja fé no pároco é quase tanta como na religião católica.
O padre da paróquia no concelho de Benavente não foi pronunciado para julgamento, informou esta semana a Arquidiocese de Évora.
Em comunicado, a arquidiocese indicou que o Tribunal Judicial de Santarém decidiu "não levar a julgamento" o padre Heliodoro Nuno, de 50 anos, por "não haver indícios de nenhuma vontade de encobrimento ou de menosprezar os factos e as situações".
Também o Dicastério para a Doutrina da Fé declarou que "não se encontram elementos que configurem um delito canónico" por parte do sacerdote, que "não agiu de modo doloso", embora possa "ter sido imprudente por não ter agido de modo mais incisivo".
O caso foi conhecido, em julho passado, quando o Porto Canal noticiou que o padre estava "acusado de ter escondido alegados abusos sexuais cometidos dentro da igreja, a duas meninas, pelo chefe dos acólitos que também ajudava na catequese".