Nos últimos meses, o grupo de trabalho que analisou os pedidos de indemnização andou pelo país a ouvir quem fez os pedidos. Dos 83 que chegaram, foi dado seguimento a 68. 15 processos foram arquivados.
Houve casos em que se percebeu que o abuso sexual foi cometido por alguém que não pertencia à igreja. Esses também foram arquivados. O valor das indemnizações vai ser apurado num segundo grupo de trabalho que está para ser apresentado, mas para isso é preciso que a igreja diga como quer que o processo seja feito.
A expectativa é que os processos fiquem fechados ainda este ano. “Foi esse o compromisso público que foi assumido e são essas as expectativas das pessoas: que o ano feche e que isto não arraste para 2026”, diz Rute Agulhas do grupo VITA.
O grupo que vai decidir o valor é composto por sete pessoas, algumas especializadas em direito penal e civil. Houve sete novos pedidos que surgiram. As pessoas vão ser entrevistadas e os processos decididos ainda no mês de setembro.