Acidente no Elevador da Glória

Carlos Moedas responde às perguntas do PCP sobre acidente no Elevador da Glória

A autarquia de Lisboa, liderada por Carlos Moedas, nega que o contrato de manutenção do Elevador da Glória tenha sido assinado por um valor “anormalmente mais baixo” em relação ao preço base fixado pela Carris.

Carlos Moedas responde às perguntas do PCP sobre acidente no Elevador da Glória
MIGUEL A. LOPES

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, já respondeu às perguntas enviadas esta segunda-feira pelo PCP sobre o acidente no Elevador da Glória.

No documento a que a SIC teve acesso, a autarquia diz que o júri do concurso público que adjudicou a empresa responsável pela manutenção considerou que não existiu um preço bastante inferior àquele fixado pela Carris, "pelo que não se compreende a conclusão constante da pergunta de que existiria um preço anormalmente mais baixo."

Na semana passada, surgiu a informação de que o contrato teve um preço 53% mais baixo do que preço fixado pela Carris. E que a empresa que ficou em segundo lugar no concurso terá pedido esclarecimentos adicionais que nunca foram prestados.

Moedas diz que não foram apresentadas queixas

Mas Carlos Moedas diz agora que a empresa "se conformou com a decisão do júri, não tendo impugnado judicialmente a decisão do procedimento".

O autarca de Lisboa reforça ainda que “não foram apresentadas ao Conselho de Administração quaisquer queixas relativas à manutenção dos ascensores e elevador”.