Alterações Climáticas

Seca na Amazónia: habitantes mudam as rotinas devido às alterações climáticas

Na região da Amazónia, onde os rios funcionam como estradas para grande parte da população, moradores já sabem que entre os meses de maio e setembro é o período de baixa densidade.

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O calor e a falta de chuva estão a levar ao aumento do número de incêndios na Amazónia e a deixar secos muitos rios da região. Os cientistas alertam que o aquecimento dos Oceanos Pacífico e Atlântico pode agravar a seca na maior floresta tropical do planeta.

Na região da Amazónia, onde os rios funcionam como estradas para grande parte da população, moradores já sabem que entre os meses de maio e setembro é o período de baixa densidade. Situação que muda a paisagem e também a rotina, principalmente de quem vive nas comunidades ribeirinhas.

Mas os investigadores alertam que a seca neste período tem sido cada vez mais intensa, e que este ano o nível das águas tem baixado mais e mais rápido, o que levou a Marinha brasileira a restringir a navegação em alguns rios por questão de segurança.

Algumas localidades ficaram isoladas, e sem água potável. O governo do estado do Amazonas decretou situação de emergência ambiental em dez municípios.

A seca na Amazónia também coloca em risco a maior floresta tropical do mundo. O tempo seco que tem atingido o Brasil nos últimos dias, tem contribuído para aumentar o problema dos incêndios. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, os focos de incêndio registrados no estado do Amazonas já supera a média histórica para os meses de setembro, mesmo antes do mês terminar.