Os danos cobertos pelas seguradoras não chegam a metade dos custos. Ou seja, a maioria das perdas nunca chega a ser compensada. Segundo os dados da Swiss Re, uma das maiores companhias de seguros e resseguros do mundo, no final deste ano, as catástrofes vão custar, globalmente, mais de 290 mil milhões de euros.
Isto representa um aumento de 6% em relação a 2023. A subida deve-se, sobretudo aos estragos provocados pelas inundações, em várias regiões do planeta, e pela passagem de grandes furacões pelos Estados Unidos e Caraíbas. Mas também aos incêndios, deslizamentos de terras e outros desastres naturais.
Os gastos subiram pelo quinto ano consecutivo, em especial nas zonas urbanas, por causa do aumento dos preços no setor da construção civil, que encarecem o valor da fatura, quando é preciso reconstruir aquilo que os temporais destruíram.
As inundações que custaram mais dinheiro foram as que aconteceram na Europa, nos Emirados Árabes Unidos e na Flórida, no final de setembro, depois da passagem dos furacões Helene e Milton.