André Ventura

Em Braga, Ventura foi recebido com “Grândola Vila Morena” e chamado de “fascista”

Uma mulher cigana pediu ao líder do Chega para deixar de ser racista.

Em Braga, Ventura foi recebido com “Grândola Vila Morena” e chamado de “fascista”

O Chega promete que, se ajudar a formar governo à direita, não abdicará de baixar o IVA da restauração e a Taxa Social Única para as empresas.

André Ventura esteve em Braga onde ouviu chamarem-lhe fascista e foi interpelado pela comunidade cigana.

“Não pode ser racista para os ciganos, que somos seres humanos como os outros. Todos trabalhamos”, disse Fátima Romero, que decidiu furar a comitiva do Chega, com algumas dezenas de pessoas, para confrontar André Ventura.

O líder do Chega insistiu que não é racista e que o que o seu partido quer é “que os ciganos trabalhem” como “todos os outros”.

“Mas nós trabalhamos. A sua etnia também tem uns que trabalham e outros que não trabalham”, respondeu a mulher, de 58 anos.

Logo no arranque, a arruada foi recebida por um conjunto de pessoas que cantou o “Grândola Vila Morena”.

“Eu tenho medo que aquele senhor seja a terceira força política deste país. As pessoas têm que votar em massa na esquerda porque com aquele partido não vamos a lado nenhum”, disse Silvana, de 47 anos, uma das pessoas que entoou o “Grândola Vila Morena”.

Houve quem rasgasse o folheto do Chega assim que o recebesse ou quem o deitasse para o lixo.