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  O antigo porta-voz da Polícia Judiciária Militar terá garantido em tribunal que o ministro da Defesa teve conhecimento do encobrimento no caso das armas de Tancos. Azeredo Lopes reafirma que não se demite e, em declarações ao Expresso, António Costa diz que esta notícia não lhe suscita qualquer quebra de confiança.

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  Assalto em Tancos

  O que interessa ao CDS "são as declarações do Vasco Brazão e do ministro da Defesa"

  O CDS volta a pedir mais explicações sobre este caso e em comissão de inquérito. Nuno Magalhães, líder da bancada dos centristas, considera que é dever do Parlamento apurar responsabilidades políticas.

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  Assalto em Tancos

  "A forma genuína com que (Major Brazão) falou verdade teve influência na decisão do juiz"

  É a convicção do advogado Sá Fernandes que representa o Major Vasco Brazão suspeito de envolvimento no caso do roubo de armas em Tancos. O ex-porta voz da PJ Militar fica obrigado a permanecer em casa. É a medida de coação decretada para o militar depois de ser ouvido pelo juiz de instrução criminal. Vasco Brazão fica também proibido de contactar com os outros arguidos e suspenso de funções.

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  Opinião

  "Não acho que o ministro da Defesa esteja para sair a menos que se prove que ele sabia" do encobrimento

  O diretor de informação da SIC, Ricardo Costa, considera que o ministro da Defesa tem um problema "político e militar" entre mãos, além de judicial e policial. Apesar de Azeredo Lopes ser muito taxativo na resposta de que ignorava o encobrimento do furto de armas em Tancos, "há várias pessoas a dizer o mesmo" e fala-se na existência de um memorando.