Oito terroristas, todos com coletes de explosivos, atacaram seis locais, entre eles uma sala de espetáculos e o estádio nacional, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.
Dos oito atancantes, sete dos quais suicidas, morreram, de acordo com as mesmas fontes.
A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente François Hollande classificou como "ataques terroristas sem precedentes no país".
Estes foram os atentados mais sangrentos na Europa desde os ataques em Madrid, em 2004.
Os atentados ainda não foram reivindicados.
"Este terrível provação (...) sabemos de onde vem, quem são estes criminosos, que são estes terroristas", afirmou Hollande.
O ministério do Interior francês pediu, em comunicado, aos parisienses que se mantenham em casa, divulgando um número de informações ao público (0800406005).
"As pessoas que se encontrem em casa, em casa de amigos, ou em instalações de trabalho na região parisiense, devem evitar sair, salvo em caso de necessidade absoluta", de acordo com a página digital do ministério.
As autoridades criaram uma plataforma 'online' (www.securite.interieur.gouv.fr) para reunir testemunhos que possam ajudar nas investigações.