Em entrevista à Rádio Observador, Rio nega qualquer hipótese de apoiou a uma recandidatura de Moreira, que acusa de misturar negócios imobiliários da família com gestão autárquica.
Questionado em concreto como via a possibilidade de o eurodeputado Paulo Rangel estar a preparar uma candidatura à liderança do PSD - e por isso ter recusado disputar a Câmara do Porto -, Rio disse querer deixar uma mensagem "geral", afirmando não estar a dirigir-se em concreto ao antigo líder parlamentar do PSD.
"As pessoas que olham para mim há muitos anos escusam de preparar o que quer que seja a seguir às autárquicas. Eu sei assumir as minhas responsabilidades. Se eu vir que correu mal, fico aqui a fazer o quê?", questionou.
No entanto, o presidente do PSD recusou apontar um "número mágico" de câmaras que o partido terá de ganhar para considerar que teve um bom resultado, salientando que tal dependerá também da importância das câmaras que ganhar ou perder.
"Quero chegar a outubro (ou dezembro) e dezembro e ter mais presidentes de câmara e acima de tudo muitos mais eleitos, foi aí que levámos uma tareia e isso é o mais importante para o partido", afirmou.