Passaram 20 anos desde que a Figueira da Foz viu sair da presidência da câmara Pedro Santana Lopes, antigo líder do PSD, que em 1997 conseguira uma vitória à beira dos 60%.
No regresso à Figueira, depois de ter rompido com o PSD, Santana prepara-se para tirar a autarquia ao PS. Tem 47% contra 35% de Carlos Monteiro, o atual presidente.
O PSD fica nos 8%, a CDU nos 3%, o Chega consegue 1% e outros candidatos 1% também.
Na sondagem 30% dos eleitores ainda não sabem em que vão votar.
A maioria avalia positivamente o trabalho dos socialistas, 52% dá nota de bom, 26% acha que tem sido mau e 7% muito mau.
A segurança é a área com melhor classificação, trânsito, espaços públicos, oferta cultural e acesso à habitação também têm nota positiva, assim como a limpeza das ruas e apoios sociais. Reprovam no combate à corrupção, transportes públicos e taxas municipais.
O turismo é bem ou muito bem gerido pela câmara, um em cada quatro inquiridos acha, no entanto, que lida mal com o setor de que este concelho depende fortemente.
Na escolha de prioridades, a maioria acha que devem ser mais apoiados outros negócios, mas logo a seguir vem o investimento turístico. As grandes infraestuturas reúne quase tantos votos quanto pagar a dívida deixada por executivos camarários anteriores.
Ficha Técnica
. Estudo coordenado pelo ICS e pelo ISCTE
. Universo de indivíduos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos e capacidade eleitoral ativa, recenseados no município da Figueira da Foz, selecionados através do método de quotas
. Informação recolhida através de entrevista telefónica
.Trabalho de campo realizado pela GfK Metris entre 26 e 30 de agosto de 2021
. Contactados 3318 números de telefone / telemóvel
. 604 entrevistas válidas
. Margem de erro máxima de +/- 4%, com um nível de confiança de 95%