A paralisação dos motoristas faz-se sentir um pouco por todo o país. As preocupações manifestam-se sobretudo no turismo, um dos setores chave para a economia nacional, mas, para já, os efeitos da greve ainda são pouco significativos.
Todos os motoristas de matérias perigosas estão hoje a trabalhar, no segundo dia de greve e primeiro em que funciona a requisição civil decretada na segunda-feira pelo Governo, garantiu o representante sindical destes trabalhadores.
"Estão 100% dos trabalhadores a trabalhar", afirmou o porta-voz do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Pedro Pardal Henriques, em Aveiras de Cima, Lisboa, à porta da sede da CLC - Companhia Logística de Combustíveis.
O Executivo decretou na segunda-feira uma requisição civil dos motoristas em greve para assegurar o abastecimento da Rede de Emergência, aeroportos, postos servidos pela refinaria de Sines e unidades autónomas de gás natural.