Combustíveis

"Tentámos garantir que nenhuma das partes impunha quaisquer condições" 

Ministro admite que uma das partes quis definir resultados antes do processo de mediação. 

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À saída da reunião com a Antram e o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, lembrou o esforço do Governo para que as partes se entedessem através do diálogo. Contudo, disse que o Executivo tentou garantir que nenhuma das partes impunha quaisquer condições e, segundo o ministro, não foi isso que aconteceu.

"Tentámos por todas as vias fazer com que as partes deixassem cair as pré-condições. Uma das partes não quis, mas, obviamente, uma mediação tem como objetivo chegar a resultados, eles não podem ser impostos antes de a mediação se iniciar", afirmou Pedro Nuno Santos aos jornalistas, no Ministério das Infraestruturas e da Habitação, em Lisboa.

O Governo aprovou na segunda-feira, em reunião eletrónica do Conselho de Ministros, o fim da crise energética declarada há 10 dias devido à greve de motoristas de pesados, a partir das 23:59 desse dia.

No domingo, o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) decidiu, em plenário, desconvocar a greve, que se iniciou no dia 12.

A paralisação foi inicialmente convocada pelo SNMMP e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), mas este último desconvocou o protesto na quinta-feira à noite, após um encontro com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) sob mediação do Governo.