Os aumentos têm sido constantes e os preços, que voltam a subir esta segunda-feira, parecem querer aproximar-se dos máximos históricos registados em junho do ano passado, quando o litro de gasolina custava em média 2 euros e 18 centimos.
"Vamos chegar a esse cenário, só não sei se será já", diz um popular, entrevistado nas bombas de gasolina.
Prevê-se um aumento de dois cêntimos no gasóleo e um cêntimo na gasolina. Há várias explicações para a subida dos combustíveis, com muitos a apontarem aos impostos.
Basta pegar na fatura para perceber que quando abastecemos metade do que pagamos vai para os cofres do Estado.
“O português habituou-se”
Em 20 euros de gasolina simples, 10,95 euros correspondem ao IVA, ao imposto sobre produtos petrolíferos e à taxa dos biocombustíveis.
“Os impostos são altos, mas basicamente o português habituou-se”, afirma outra pessoa.
Na formação dos preços entram outras variáveis, como a cotação do petróleo, os custos de distribuição e comercialização dos combustíveis ou as margens de lucro das empresas.
No fim de contas, todos os setores da economia são afetados, provocando uma subida generalizada de preços que pesa no orçamento das famílias.