Combustíveis

Combustíveis: Governo tem de baixar já os impostos, diz Associação de Revendedores

A partir desta segunda-feira, o gasóleo vai custar mais 6 cêntimos por litro e a gasolina mais 0,5 cêntimos. É um dos maiores aumentos das últimas semanas nos combustíveis.

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A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis diz que o Governo tem de baixar já os impostos. Esta segunda-feira, entra em vigor uma das maiores subidas das últimas semanas.

Os combustíveis estão a subir por causa do preço do petróleo e dos custos associados aos produtos refinados, mas há sempre que ter conta o peso da carga fiscal, que representa metade do preço final pago pelos consumidores. Por isso, a Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis volta a insistir com o Governo para avançar com um alívio.

A medida é pedida não só por causa do elevado custo de vida, mas também para competir melhor com os preços do país vizinho.

“Os 6 cêntimos que aumenta significa que 1 cêntimo é para IVA. Esse cêntimo, se fosse retirado à taxa de carbono e ao ISP [Imposto sobre Produtos Petrolíferos], iria baixar de uma forma muito considerável o preço do combustível. Iria aproximar-se muito do preço que existe em Espanha, à volta dos 15/20 cêntimos mais baixo”, defende Mafalda Trigo, Presidente da associação.

Por sua vez, o ministro das Finanças diz que o Governo suspendeu a atualização da taxa de carbono e manteve o desconto no imposto sobre os produtos petrolíferos. Medina diz que a nova subida dos combustíveis não tem mão do Executivo.

Em Portugal, a 11 de setembro o litro do gasóleo custava em média 1,75 euros, ligeiramente mais caro do que na Irlanda, Hungria ou Espanha, mas abaixo dos valores praticados na Alemanha, Grécia, Países Baixos, França, Itália ou Dinamarca.

Quanto à gasolina, na mesma data, em Portugal o preço médio foi de 1,86 euros, mais caro do que na Suécia, Irlanda e Espanha, mas mais barato do que na Alemanha, França, Itália, Grécia, Dinamarca ou Países Baixos.