A Faixa de Gaza continua a ser diariamente atacada pelas forças israelitas. No mais recente comunicado do Hamas, o grupo terrorista acusa Israel de estar a matar inocentes com os seus bombardeamentos.
Na cidade de Deir al Balah e no campo de refugiados de Bureij, os últimos ataques israelitas no centro de Gaza foram em áreas urbanas densamente povoadas e terão morto dezenas de civis, segundo fontes palestinianas no território.
As mais recentes imagens divulgadas mostram o avanço da ofensiva israelita no interior de Rafah. Junto à fronteira do Egito, a cidade é considerada o último reduto do Hamas onde haverá ainda complexos subterrâneos.
O Porta-voz das Forças Armadas de Israel diz que o seu exército "tenciona cumprir todos os acordos" e "garantir a segurança dos cidadãos de Israel".
O plano que troca seis semanas de tréguas pela libertação dos reféns ainda divide o Governo de Benjamin Netanyahu. O Hamas mostra-se favorável à proposta mas acusa os Estados Unidos de cobrir a indecisão israelita.
Na troca de críticas entrou também Joe Biden que, em declarações à Revista Time, acusou Netanyahu de ter interesse em prolongar a guerra para obter dividendos políticos. Já para as Nações Unidas, só as tréguas imediatas podem evitar uma catástrofe.
A mais recente atualização do Hamas revela que já morreram, pelo menos, 36 mil pessoas e 82 mil ficaram feridas, desde o inicio do conflito entre Israel e a Palestina.