Todos os jornais israelitas fizeram capa este domingo com o resgate dos quatro reféns do Hamas no sábado e o momento do reencontro com as famílias foi transmitido em direto. Nos estúdios de televisão, houve quem não conseguisse conter a emoção.
No panorama político, Netanyahu não perdeu tempo: encontrou-se com os reféns resgatados e renovou promessas políticas.
“Estamos empenhados em conseguir a libertação de todos os reféns e esperamos que o Hamas os liberte a todos. Mas se não o fizerem, faremos tudo o que for preciso para os trazer de volta a casa”, garantiu.
Israel apresenta o resgate como uma vitória política, mas também como um triunfo militar.
"Regressei recentemente do centro de comando e controlo após a operação de resgate dos quatro reféns da Faixa de Gaza. Esta foi uma das operações mais heroicas e impressionantes a que assisti ao longo dos 47 anos em que servi Israel”, disse o ministro da Defesa Yoav Gallant.
O Hamas veio entretanto garantir que na operação de resgate Israel acabou por matar vários outros reféns. O Governo diz que se trata de uma "mentira descarada".
No centro da faixa de Gaza, os ataques continuam. Só na região de Deir al-Balah, onde os reféns foram resgatados, os bombardeamentos de sábado terão matado 210 e ferido mais 400 civis. Com a intensificação da ofensiva, a autoridade palestiniana já pediu uma reunião de emergência ao conselho de segurança da ONU.