As ameaças por parte da Organização das Nações Unidas (ONU) perante a suspensão da ajuda humanitária, por razões de segurança, pode vir a piorar ainda mais o cenário em Gaza.
Os palestinianos refugiados em Khan Younis lutam diariamente para conseguirem alimentos e água potável. Entre eles estão milhares de crianças e jovens. Nos últimos meses, estas famílias têm sido obrigadas a fugir dos bombardeamentos israelitas.
Queixam-se de passarem várias horas nas filas à espera de água potável. A sua escassez abre também caminho para inúmeras doenças, numa altura em que, quase todas as infraestruturas de saúde estão desativadas.
Contestação aumenta em Israel
Do outro lado aumenta a contestação. Em Israel, as famílias dos reféns continuam a exigir um acordo de cessar-fogo que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não quer aceitar.
Esta terça-feira, o Supremo Tribunal autorizou as forças armadas a mobilizarem os judeus ultraortodoxos mas a comunidade contesta esta decisão.
A comunidade ultraortodoxa sempre esteve isenta do serviço militar. Defendem que os jovens devem-se dedicar ao estudo da religião e não a combater, especialmente ao lado de raparigas.