Na Faixa de Gaza, os alvos desta quinta-feira foram duas escolas. As instalações, garante o exército israelita, eram usadas pelo Hamas como centros de comando. Entre as vítimas estarão crianças, de acordo o ministério da Saúde do território.
Os bombardeamentos foram precedidos por ordens de evacuação de bairros atingidos pela ofensiva. Criaram-se extensas colunas de civis em movimento, que estavam desorientados e em fuga das ruínas dos locais onde dormiam.
As últimas operações militares provocaram dezenas de mortos em todo o território e agravaram ainda mais a atual situação humanitária.
Aumento de doenças e falta de cuidados médicos na Faixa de Gaza
A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou já um alerta para o aumento de casos de hepatite e poliomielite. Confirmou ainda a existência de doenças provocadas pela água contaminada, pelos esgotos a céu aberto e pela fome.
Em Israel e com as ordens para manter a guerra em Gaza, foi elevado o estado de prontidão para responder à retaliação esperada pelo assassinato dos líderes do Hezbollah e do Hamas. Entre as primeiras medidas está o aumento dos bancos de sangue, o reforço dos abrigos anti-aéreos e a proibição de ajuntamentos ao ar livre com mais de 30 pessoas.
Também no vizinho Líbano e com os bombardeamentos diários no sul do país, os hospitais reforçaram já os stocks médicos de emergência. Diretamente de Washington veio mais um apelo à calma aos países e movimentos envolvidos na escalada de tensão no Médio Oriente.
Em Teerão a retórica permanece a mesma - o Irão promete vingar-se do ataque que matou o líder do Hamas em visita ao país. Acusa ainda Israel de querer uma guerra generalizada no Médio Oriente. Um conflito, garante o regime dos Aiatolás, que o Estado Judaico será incapaz de vencer.