Conflito Israel-Palestina

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Guterres condena ataque israelita que matou dezenas de pessoas em zona humanitária

O bombardeamento retorceu tendas e atirou para a profundidade de vários metros debaixo da areia dezenas de mortos e feridos. O exército israelita alega ter visado comandantes do Hamas, mas a população nega.

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O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenou o ataque israelita na madrugada desta terça-feira, que matou cerca de duas dezenas de pessoas num campo de tendas em Gaza, numa zona supostamente considerada de segurança humanitária. Muitas pessoas ficaram feridas.

Durante a noite, o ataque israelita apanhou de surpresa os deslocados de guerra do campo Al-Mawasi, uma zona densamente povoada de tendas no sul da Faixa de Gaza. A zona era denominada como de segurança humanitária.

O bombardeamento retorceu tendas e atirou para a profundidade de vários metros debaixo da areia dezenas de mortos e feridos. O exército israelita alega ter visado comandantes do Hamas, mas a população nega.

Este foi o único ataque nas últimas horas. Em Khan Younis, vários elementos da mesma família, incluindo um bebé de seis meses. Foram mortos noutro bombardeamento israelita. No norte do território, o ministro da Defesa afirmou ter abatido o ultimo batalhão do Hamas em Rafah.

O responsável pela politica externa europeia acusa Israel de não querer pôr fim à guerra.

Novas operações militares foram levadas a cabo no sul do Líbano e na Cisjordânia, onde morreram pelo menos mais três pessoas.

De visita ao Reino Unido, o secretário de Estado norte-americano diz que Israel tem de mudar procedimentos depois da morte na semana passada de uma ativista com nacionalidade americana, em que Israel nega ter sido intencional.