A tragédia tem motivado alertas sucessivos por parte de organizações humanitárias, como os Médicos Sem Fronteiras, que responsabilizam as forças israelitas por imporem aquilo a que chamam "a política da fome".
Israel, por sua vez, alega que o Hamas desvia a ajuda humanitária que entra no território, uma acusação que continua a ser negada pelo grupo palestiniano.
Entretanto, a Agência Norte-Americana de Assistência Externa divulgou as conclusões de um estudo de dois anos, no qual afirma não ter encontrado provas de roubo massivo de ajuda por parte do Hamas. Uma conclusão que desafia uma das justificações centrais do governo israelita para as restrições impostas à entrada de bens essenciais.
O sofrimento no terreno é silencioso, mas visível. E deverá agravar-se, alertam várias organizações, se a entrada de ajuda humanitária não aumentar nos próximos dias.