O primeiro-ministro António Costa abriu esta quarta-feira o debate quinzenal, no Parlamento, com uma intervenção sobre a "prevenção e contenção da epidemia Covid-19", numa altura em que há cinco casos confirmados em Portugal.
O que dizem os partidos
Num requerimento dirigido no passado dia 11 de fevereiro à ministra da Saúde, o CDS-PP questionou o Governo sobre se o país estaria preparado para conter eventuais casos.
Já no final de janeiro, o PSD tinha pedido esclarecimentos à Direção-Geral da Saúde, propondo uma audição no Parlamento "com a urgência possível" para obter esclarecimentos sobre as medidas que estão a ser tomadas para "defender a saúde pública e proteger a saúde dos cidadãos".
Ainda no plano partidário, o PCP exigiu na terça-feira o reforço das medidas de prevenção no plano de saúde pública articuladas com a criação e meios de resposta clínica.
O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, criticou os hospitais privados por não integrarem a "resposta coletiva" ao surto de Covid-19 e defendeu um reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que considerou um "porto de abrigo".
Os deputados do CDS-PP apresentaram um pedido de audição da ministra da Saúde na Assembleia da República, com "caráter de urgência", para que Marta Temido preste esclarecimentos sobre o plano de contingência para o Covid-19.
Já o PEV, deu entrada de um projeto de resolução para que as autoridades de saúde divulguem mais informação aos cidadão sobre o novo surto e de um projeto de lei para alargar a todos os trabalhadores em quarentena como medida de prevenção do coronavírus a garantia de terem o subsídio de doença pago a 100% do salário.
Pelo BE, a coordenadora nacional, Catarina Martins, defendeu que não se deve entrar em "alarmismos injustificados" e apelou também à serenidade e à responsabilidade.