Apesar das variações dos últimos dias, em que houve subidas e descidas nos números, as informações mais recentes provam que em Itália há, de facto, uma tendência clara para a diminuição de todos os dados.
Sobretudo das estatísticas mais trágicas.
Este domingo, com 431 mortos, foi o dia em que morreram menos pessoas, em mais de 3 semanas.
Desde que começou a pandemia, mais de 156 mil italianos têm ou tiveram a pneumonia viral.
Até agora, as autoridades não sabem quem terá sido o chamado paciente zero, aquele que iniciou o contágio.
Mas sabem que Mattia, de 38 anos, foi o primeiro a testar positivo.
Funcionário de uma multinacional, residente em Codogno, a primeira localidade a ficar isolada e foco inicial do contágio, Mattia é o paciente 1.
Esteve internado 1 mês, em estado grave.
Perdeu o pai, que morreu por causa do coronavírus.
A mulher, grávida de 8 meses, também teve de ser internada com a doença.
Mas a filha nasceu bem e, agora, estão os 3 a salvo.
Na Lombardia, o governo pondera alargar a quarentana, para os que resultarem positivos nos testes de coronavírus, de 14 para 28 dias.
Porque, alguns pacientes, ao fim de um mês, apesar de já não terem sintomas, continuam a estar infetados e a poderem contagiar outras pessoas.
Em Itália, onde se fazem mais de 50 mil testes por dia, há um caso positivo a cada 11 análises realizadas.