Coronavírus

Nacional regressou aos treinos de forma condicionada

As sessões são realizadas com apenas dois futebolistas no relvado, acompanhados por um membro da equipa técnica.

Nacional regressou aos treinos de forma condicionada
HOMEM DE GOUVEIA

O Nacional, equipa da II Liga portuguesa de futebol, regressou hoje aos treinos, sendo a primeira equipa portuguesa a fazê-lo, após a suspensão das competições face à pandemia originada pela Covid-19.

O treino, muito condicionado e individualizado, com um jogador em cada meio campo, de hora a hora, consiste em corrida e alguns exercícios com bola e é orientado por um elemento da equipa técnica com máscara.

O Nacional explicou no sábado que baseou a sua decisão para este regresso aos treinos no Decreto Lei 2-B 2020, que regulamenta a prorrogação do estado de emergência e prevê a possibilidade de os atletas utilizarem as instalações do clube para sua atividade física.

O clube madeirense justificou que opta por este modelo de treino por considerar que existe um risco muito menor para os atletas, por estar a ser concretizado num ambiente controlado, deixando de os expor a um elevado risco de contágio motivado pelo treino/corrida na via pública.

Nesta primeira fase, será efetuado o controlo da temperatura corporal à saída dos atletas de casa e mantida informação sobre o estado de saúde das pessoas com quem partilhem a habitação, sendo à chegada ao estádio avaliados numa sala preparada para o efeito. Os materiais utilizados nas instalações e nos seus acessos serão limpos e desinfetados após cada utilização.

O Nacional ocupa o primeiro lugar da II Liga, com 50 pontos, mais dois do que o Farense, segundo classificado, numa altura em que a prova se encontra suspensa, devido à pandemia da Covid-19, após 24 jornadas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 112 mil mortos e infetou mais de 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Dos casos de infeção, quase 375 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 535 mortos, mais 31 do que no domingo(+6,1%), e 16.934 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 349 (+2,1%).

Dos infetados, 1.187 estão internados, 188 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 277 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 2 de março, encontra-se em estado de emergência desde de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril.

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