Coronavírus

Ministério do Ambiente apela para que máscaras, luvas ou lenços sejam deitadas no lixo comum

Sublinhou que em domicílios onde haja casos de Covid-19, todos os resíduos devem ser deitados fora usando "pelo menos dois sacos do lixo até dois terços da sua capacidade".

Ministério do Ambiente apela para que máscaras, luvas ou lenços sejam deitadas no lixo comum
Hannah Mckay

As máscaras e outro material de proteção contra a pandemia de Covid-19 devem ser deitados no lixo comum e nunca nos ecopontos de reciclagem, reiterou o Ministério do Ambiente.

Numa mensagem em vídeo divulgada na rede social Twitter, a secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa, apelou aos cidadãos para reforçarem "o respeito e o apoio" às pessoas que trabalham na recolha de resíduos e na limpeza urbana, protegendo-os de material que possa estar contaminado.

"É importante que todos, com o nosso comportamento, não coloquemos em causa todo o esforço e dedicação destes trabalhadores", apelou a governante.

A Direção-Geral da Saúde admitiu na segunda-feira o uso de máscaras por todas as pessoas que permaneçam em espaços interiores fechados com várias pessoas, como medida de proteção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória.

A ministra da saúde, Marta Temido, declarou que as máscaras não cirúrgicas podem ser utilizadas pela população em espaços fechados e com elevado número de pessoas, como supermercados e transportes públicos.

No vídeo divulgado nas redes sociais, Inês dos Santos Costa pede que "máscaras, luvas ou lenços" sejam postos no lixo comum e nunca nos contentores de reciclagem que servem para papel, embalagens de plástico ou metal e vidro.

A secretária de Estado sublinha que em domicílios onde haja casos de Covid-19, todos os resíduos devem ser deitados fora usando "pelo menos dois sacos do lixo até dois terços da sua capacidade", atados e postos nos contentores do lixo comum.

Apelou a que, se não houver casos, todo o lixo reciclável seja posto nos ecopontos respetivos, respeitando "horários de recolha e capacidade dos contentores".

Inês dos Santos Costa apelou ainda a que se evite colocar "monstros" como móveis, sofás ou colchões na via pública, indicando que "este é um tempo de emergência e não se pode sobrecarregar a limpeza urbana com este serviço adicional".

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