Coronavírus

Covid-19: Casa Branca defende Ivanka Trump após viagem para celebrar Páscoa

A filha mais velha de Donald Trump viajou de Washington D.C. para o clube de golf do pai em Bedminster, na Nova Jersey, para celebrar a Páscoa judaica com a família.

Covid-19: Casa Branca defende Ivanka Trump após viagem para celebrar Páscoa
Evan Vucci

A Casa Branca saiu esta sexta-feira em defesa de Ivanka Trump, depois de a filha do Presidente norte-americano viajar em família para festejar um feriado, apesar da indicação para a populaçao ficar em casa para evitar a propagação do coronavírus.

A filha mais velha de Donald Trump viajou na passada semana de Washington D.C. para o clube de golf do pai em Bedminster, na Nova Jersey, para celebrar a Páscoa judaica.

Tanto a capital dos Estados Unidos, como Nova Jersey, estão com ordem de confinamento por causa da covid-19, que já matou mais de 30 mil pessoas no país.

Perante a situação, a Casa Branca veio esclarecer que a viagem "não foi comercial" e que Ivanka Trump "escolheu passar o feriado em privado com a sua família".

De acordo com a BBC, que cita o comunicado da Casa Branca, a filha de Donald Trump, o marido Jared Kushner e os três filhos foram para "um estabelecimento fechado que é considerado como casa de família".

No comunicado, é dito ainda que "a viagem não foi muito diferente daquelas que ela tem feito de e para o trabalho" e que "a localização tinha menos pessoas que a área circundante perto da sua casa" em Washington.

A viagem de Ivanka Trump surge depois de apelos da própria, nas redes sociais, onde pediu para as pessoas permanecerem em casa para evitar a propagação da pandemia do coronavírus. "Aqueles que são sortudos o suficiente para ficarem em casa, por favor, por favor, fiquem." A emissora britânica cita a mensagem publicada no Twitter.

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Estados Unidos com 33 mil mortos

Nas últimas 24 horas, os Estados Unidos da América registaram 4.491 mortos devido à covid-19, elevando para cerca de 33 mil o número de vítimas mortais no país. A primeira potência mundial identificou também cerca de 667.800 casos.

Os Estados Unidos são atualmente o país com mais óbitos no mundo, à frente da Itália, Espanha e França e Reino Unido.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na quinta-feira um plano de "reabertura" económica e social para o país, por fases e zonas, e sem um calendário definido.

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