A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta sexta-feira a existência de 657 mortes e 19.022 casos de Covid-19 em Portugal.
O número de óbitos subiu, de ontem para hoje, de 629 para 657, mais 28 - uma subida de 4,45%-, enquanto o número de infetados aumentou de 18.841 para 19.022, mais 181, o que representa um aumento de 0,96%, a percentagem de novos casos mais baixa desde o início da pandemia.
O número de casos recuperados subiu de 493 para 519.
Há 1.302 doentes internados, menos 18 em relação a ontem. 222 encontram-se em Unidades de Cuidados Intensivos, menos sete do que na quinta-feira.
No Relatório de Situação divulgado esta sexta-feira, há, desde 1 de janeiro, um total de 158.940 casos suspeitos, dos quais 4.805 aguardam os resultados das análises e 135.113 testes que deram negativo.
A região Norte é a que regista o maior número de mortos (377), seguida pelo Centro (148), pela região de Lisboa e Vale Tejo (119) e pelo Algarve, com nove vítimas mortais. O boletim regista ainda quatro óbitos nos Açores.
Os casos confirmados:
- 157 meninos e 165 meninas com menos de 10 anos;
- 487 jovens entre os 10 e os 19 anos;
- 796 homens e 1.217 mulheres entre os 20 e 29 anos;
- 1.106 homens e 1.543 mulheres entre os 30 e 39 anos;
- 1.299 homens e 1.997 mulheres entre 40 e os 49 anos;
- 1.310 homens e 1.996 mulheres entre os 50 e os 59 anos;
- 1.077 homens e 1.264 mulheres entre os 60 e 69 anos;
- 851 homens e 880 mulheres entre os 70 e os 79;
- 960 homens e 1.917 mulheres casos com mais de 80 anos.
No que diz respeito aos óbitos:
- 3 homens e 5 mulheres entre os 40 e os 49 anos
- 13 homens e 5 mulheres entre os 50 e os 59 anos;
- 42 homens e 19 mulheres entre os 60 e os 69 anos;
- 83 homens e 54 mulheres entre os 70 e os 79 anos;
- 193 homens e 240 mulheres com mais de 80 anos.
Governo impõe máximo de 15% para taxa de lucro nos equipamentos de proteção
O Governo impôs um valor máximo na margem de lucro na venda de equipamentos de proteção, como as máscaras, o álcool, o gel desinfetante e as luvas.
Os comerciantes passam a lucrar, no máximo, 15% com estes produtos até que deixe de vigorar o estado de emergência.
Ensino à distância chegou sem pré-aviso. "Temos que construir pontes e limar algumas arestas"
Os alunos do ensino secundário ainda não sabem se terão aulas presenciais, ainda não foram identificados todas as crianças e jovens que não têm acesso a computador e internet e a dinâmica das famílias tem sido afetada por este novo processo, que obriga os pais - alguns em teletrabalho - a dedicarem horas a acompanharem os filhos na escola.
Numa entrevista à SIC Notícias, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, reconheceu esta quinta-feira todas estas dificuldades e, por isso, quis enaltecer o esforço que tem sido levado a cabo pelos professores, pelas escolas e pelas famílias, que têm criado pontes entre si.