Quase três meses depois de ter sido decretado o estado de emergência, quando foram conhecidos os primeiros casos de infeção pelo coronavírus, os dados mais recentes mostram que o confinamento social está, finalmente, a resultar numa diminuição no número de casos ativos do novo coronavírus.
Os dados positivos estão a permitir ao Governo italiano pensar preparar a reabertura do país, a partir de 4 de maio. Uma reabertura que é, para a maior parte dos italianos, uma boa notícia, mas que, ao mesmo tempo, representa novos desafios.
Segundo os peritos, há várias regiões italianas onde, já no início de maio, não devem surgir novos casos positivos. São, sobretudo, as do sul onde a pandemia teve menos impacto.
As regiões mais afetadas, como a Lombardia, por exemplo, serão as últimas a atingirem o número zero de novos casos diários, ou a ficarem lá perto, e segundo os especialistas isso só deverá acontecer no final de junho.
Tudo isso será possível, apenas se a população tiver os comportamentos sociais adequados e respeitar as regras de segurança, higiene e proteção recomendadas pelos médicos.
Sob pena de um retrocesso e uma segunda vaga de Covid-19, assim que começar o outono.