O Governo argentino prolongou hoje até 1 de setembro a proibição de voos comerciais domésticos ou internacionais a partir do território nacional, bem como a venda de bilhetes aéreos, podendo as companhias aéreas regularizar depois a sua atividade.
A resolução da Administração Nacional de Aviação Civil (ANAC) foi publicada esta segunda-feira e estabelece que as companhias aéreas podem reagendar as suas operações regulares ou solicitar autorizações para operações não regulares "a partir de 1 de setembro".
A ANAC adverte, no entanto, que a reprogramação das operações está sujeita ao "levantamento efetivo das restrições impostas ao transporte aéreo comercial e às modalidades de operação que possam ser estabelecidas oportunamente em função da saída ordenada da emergência gerada pela Covid-19".
O transporte aéreo comercial está paralisado na Argentina desde finais de março devido às restrições impostas pelo Governo, sendo apenas autorizados voos sanitários, para repatriamento de cidadãos e outros que sejam autorizados.
O Presidente argentino, Alberto Fernández, estabeleceu uma quarentena obrigatória em todo o país a partir de 20 de março para conter a transmissão de Covid-19, tendo a medida sido prolongada até 10 de maio, mas com alguma flexibilização nas províncias e distritos com poucos casos e um ligeiro aumento dos contágios.