4 de maio é o dia em que os italianos poderão voltar a visitar amigos e familiares. Desde que residam na mesma região e que todos usem máscara.
É o dia em que a economia do país, recomeça a funcionar, com a abertura, primeiro, de todas as fábricas e de todo o setor ligado à construção civil. Mas não só.
Os italianos poderão voltar a passear nas ruas, jardins e parques e fazer exercício físico.
Mas sempre mantendo a distância de segurança.
As regras de utilização dos transportes públicos serão revistas e prevêm a medição da temperatura a todos os utentes, a redução do número de passageiros em cada meio de transporte, a alteração dos horários para evitar a sobrelotação.
Com, ainda, mais de 106 mil pessoas infetadas e uma média diária de mortes superior aos 200 óbitos, o governo quer que o país perceba que, o regresso à vida normal, tem um preço.
A partir de 4 de maio, voltam a poder realizar-se os funerais. Com um máximo de 15 pessoas presentes.
Mas não há ainda acordo sobre as missas, que se mantêm suspensas.
As escolas só reabrem em setembro.
Mesmo sabendo que a vida vai, aos poucos, voltar à normalidade, há coisas que vão ter de passar a fazer parte do dia a dia dos italianos. Durante muito tempo.
O uso de máscaras, em espaços públicos, ou quando se for a casa de alguém e o distanciamento social, que vai por um travão a abraços e cumprimentos.
O governo de Roma decidiu anular o IVA sobre a venda de máscaras e definiu um custo máximo de 50 cêntimos para cada uma.